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Sóstenes Cavalcante nega irregularidades e defende origem do dinheiro encontrado em sua casa

Deputado afirma que quantia é resultado da venda de um imóvel, sem relação com desvios de verbas.

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Sóstenes Cavalcante nega irregularidades e defende origem do dinheiro encontrado em sua casa

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O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara dos Deputados, negou nesta sexta-feira (19) qualquer envolvimento em desvios de verbas de gabinete. Ele explicou que os R$ 400 mil em dinheiro vivo encontrados em sua residência são provenientes da venda de um imóvel.

Em coletiva no Salão Verde da Câmara, o parlamentar afirmou: “Não tem nada de contrato ilícito. Não tem nada de lavagem de dinheiro”, referindo-se às suspeitas levantadas pela Polícia Federal (PF) sobre contratos de aluguel de veículos para seu gabinete.

Sobre o dinheiro encontrado em sua casa, Sóstenes garantiu que a origem será comprovada por seus advogados, destacando que todo o fluxo financeiro está documentado. No entanto, ele não soube informar detalhes sobre a venda do imóvel ou há quanto tempo possui o dinheiro em espécie. “Com essa correria de trabalho acabei não fazendo o depósito”, explicou.

O deputado também se mostrou relutante em divulgar a localização do imóvel vendido, citando questões de privacidade. Quanto aos veículos alugados, ele defendeu que os utiliza regularmente e negou qualquer prática de lavagem de dinheiro, sugerindo que câmeras de segurança poderiam comprovar seu uso.

Questionado sobre a locadora contratada, que não parece operar no endereço indicado nos contratos, Sóstenes disse desconhecer os detalhes e enfatizou que sua única orientação à equipe é buscar preços justos, sem sobrepreço.

Ele acredita que a investigação é uma tentativa de perseguição política contra opositores e conservadores, especialmente com a proximidade das eleições de 2026, e que visa desviar a atenção de casos envolvendo a esquerda.

Na mesma data, Sóstenes foi alvo da Operação Galho Fraco, que investiga desvios no aluguel de veículos com recursos destinados ao custeio de gabinetes. Foram cumpridos ao menos sete mandados de busca e apreensão, autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, que também levantou o sigilo das investigações. A PF identificou movimentações suspeitas de R$ 28,6 milhões nas contas de pessoas ligadas ao deputado, incluindo assessores e familiares.

Esta notícia foi escrita com informações da Agência Brasil.