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Cuidados ao Usar o 13º Salário para Reformas: Dicas para Evitar Dívidas

Confira orientações de especialistas para transformar seu 13º em investimento seguro na sua casa.

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Cuidados ao Usar o 13º Salário para Reformas: Dicas para Evitar Dívidas

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São Paulo, SP - A família Climaco, residente na Vila Natal, zona sul de São Paulo, decidiu destinar o 13º salário para realizar reformas em sua casa. Com a ajuda dos filhos que trabalham formalmente, eles buscam finalizar a construção de quatro casas no terreno onde vivem há 20 anos. A obra, que começou de maneira improvisada em julho, agora ganha impulso com a expectativa de receber a avó de Vanda, mãe da família, que precisa de um quarto.

Arnaldo, pai e marceneiro, optou por gerenciar a reforma sem um projeto formal, o que, segundo a arquiteta Cristiane Schiavoni, é um erro comum que pode aumentar os custos em mais de 20% devido ao retrabalho. A obra deve ser concluída em três meses, e Allan, um dos filhos, vê essa ação como um investimento para o futuro.

O consultor financeiro Renan Diego ressalta que utilizar o 13º para reformas pode ser um bom investimento, especialmente se resultar em valorização do imóvel. Contudo, ele alerta que o ideal é realizar pagamentos à vista para evitar dívidas com juros. Além disso, é fundamental não deixar que as reformas competem com as despesas tradicionais do início do ano, como IPTU e matrícula escolar.

Ivan Vianna, planejador financeiro, recomenda que no máximo 60% do 13º seja utilizado para reformas, reservando entre 10% e 20% para imprevistos. Se o pagamento for parcelado, ele aconselha que as parcelas não ultrapassem 20% da renda líquida mensal.

Para quem precisa dividir a reforma em etapas, a arquiteta sugere começar pela infraestrutura, como infiltrações e parte elétrica, antes de avançar para áreas como banheiros e cozinhas, que exigem maior complexidade. Em casos de reformas não urgentes, é melhor adiar e planejar com cautela.

Vianna também sugere definir um orçamento claro e criar um checklist para acompanhar o progresso da obra. Para equilibrar reformas e investimentos, é possível destinar uma parte do 13º para a reforma e o restante para aplicações financeiras seguras.