Agronegócio2 min de leitura

Período chuvoso: controle de plantas daninhas é essencial para pecuaristas

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Foto: Reprodução.

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Durante a estação das águas, a pecuária enfrenta um desafio significativo, com a proliferação de plantas daninhas que competem pelos recursos essenciais.

No mais recente episódio da série “Dicas do Scoton”, o zootecnista Maurício Scoton enfatiza a importância de ações rápidas no controle dessas espécies invasoras, de modo a garantir que o investimento em adubação e a umidade do solo sejam aproveitados de maneira eficiente pelo capim, resultando em maior rentabilidade.

As plantas daninhas emergem após a quebra de dormência, geralmente com a preparação do solo ou o início das chuvas, quando sementes enterradas se expõem à luz solar e germinam rapidamente. Essas plantas competem ferozmente por espaço, luz e, especialmente, por nutrientes, pois suas raízes são frequentemente mais profundas e eficazes do que as do capim recém-plantado.

Para um controle eficiente, é fundamental que o pecuarista não adie a ação. A recomendação é evitar que as plantas daninhas possam produzir sementes, o que deve ser realizado preferencialmente entre dezembro e fevereiro. Caso contrário, a infestação no solo pode aumentar significativamente, gerando custos elevados nos anos subsequentes.

Existem duas abordagens principais para lidar com as daninhas, que variam em eficácia. A adoção de tecnologias modernas, como o uso de drones para a aplicação de herbicidas, tem revolucionado o manejo nas propriedades rurais. Essa técnica de precisão permite que o produto seja aplicado de forma eficaz, mesmo em terrenos desafiadores.

Scoton destaca ainda a importância de buscar a orientação de técnicos especializados. Apenas um profissional qualificado pode identificar corretamente as espécies invasoras e indicar o princípio ativo ideal, evitando desperdícios e assegurando um pasto saudável e produtivo para o rebanho.